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Tostão

O maior craque da história do Cruzeiro.
Por Matias Celeste

Jogos: 383
Gols: 245

Títulos:
Campeonato Brasileiro: 1966
Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1967, 1968, 1969 e 1972
Torneio Início: 1966

O Gênio Modesto do Futebol Brasileiro

Eduardo Gonçalves de Andrade, mais conhecido como Tostão, não é apenas uma lenda do futebol; ele é uma das figuras mais carismáticas e influentes na história do esporte brasileiro. Nascido em Belo Horizonte em 1947, Tostão começou sua trajetória no futebol nas categorias de base do América Mineiro, mas foi no Cruzeiro que sua carreira realmente floresceu e deixou uma marca indelével.

No Cruzeiro, Tostão fez sua estreia profissional em 1964, com apenas 17 anos. Sua habilidade técnica, visão de jogo e inteligência tática rapidamente o destacaram como um prodígio. Durante sua permanência no clube, ele transformou o Cruzeiro em uma das equipes mais temidas do Brasil. Seu legado no Cruzeiro é profundo, tendo marcado por 242 (algumas fontes indicam 249) gols em 378 partidas, uma estatística impressionante que o coloca entre os maiores artilheiros da história do clube.

Tostão foi instrumental na conquista da Taça Brasil em 1966, liderando o Cruzeiro a uma vitória esmagadora por 6 a 2 contra o Santos de Pelé, em um jogo que permanece um dos mais célebres na história do futebol brasileiro. Essa partida não só garantiu ao Cruzeiro o seu primeiro título nacional, mas também solidificou a reputação de Tostão como um dos grandes do futebol mundial.

"Não foi o mesmo das outras vezes, preferindo lançar de longe, como meia-de-ligação, a ir auxiliar Célio na área. No entanto, com a bola dominada, não esconde suas virtudes de jogador habilidoso”. Essa foi a avaliação do Jornal do Brasil em 03 de maio de 1966, após a primeira partida de Tostão pela Seleção Brasileira, após ser convocado pelo técnico Vicente Feola.

Além disso, Tostão ajudou o Cruzeiro a dominar o cenário estadual, vencendo inúmeros títulos do Campeonato Mineiro durante sua estadia. Sua habilidade de transformar jogos difíceis com passes precisos e gols oportunos era uma visão comum que os torcedores do Cruzeiro se acostumaram a esperar e celebrar.

No cenário internacional, Tostão é talvez mais lembrado por seu papel na Copa do Mundo de 1970 no México. Fazendo parte do esquadrão que muitos consideram a maior equipe de todos os tempos, Tostão foi peça-chave no ataque ao lado de Pelé e Jairzinho. O trio formidável foi fundamental para o Brasil conquistar seu terceiro título mundial. Tostão participou de todos os jogos, demonstrando não apenas habilidade e técnica, mas também um entendimento tático que muitas vezes servia como a cola que mantinha a equipe unida.

Seu jogo inteligente e altruísta ajudou a definir o estilo de jogo do Brasil, que encantou o mundo com uma mistura de técnica brilhante e jogo coletivo fluido. Embora suas contribuições muitas vezes fossem ofuscadas pelos holofotes em seus companheiros mais famosos, os verdadeiros aficionados sabem que sem Tostão, a mágica da Seleção de 1970 poderia não ter sido tão eficaz.

A carreira de jogador de Tostão foi tragicamente encurtada por uma lesão no olho em 1972, que o levou a se aposentar prematuramente aos 27 anos. No entanto, sua paixão pelo futebol e por compartilhar seu conhecimento não diminuiu. Após sua aposentadoria, Tostão seguiu para a medicina, concluindo o curso que havia interrompido para se dedicar ao futebol. Mais tarde, ele se tornou um respeitado comentarista e colunista esportivo, oferecendo análises profundas e perspicazes sobre o jogo.

Tostão continua sendo um ícone não apenas por seu talento em campo, mas também por sua integridade e intelecto fora dele. No Cruzeiro, seu legado é celebrado não apenas pelas estatísticas impressionantes, mas pela maneira como ele elevou o clube e seus companheiros de equipe. Ele não apenas jogou; ele inspirou, e é essa capacidade de inspirar que o torna uma figura eterna no futebol brasileiro.

A história de Tostão no Cruzeiro e na Seleção Brasileira é uma reminiscência dos dias de glória do futebol, onde a habilidade natural e a inteligência dominavam o jogo. Seu legado é um testemunho duradouro da era dourada do futebol brasileiro, e sua história continuará a inspirar futuras gerações que sonham em pisar nos gramados.

Jogos: 383

Gols: 245

 

Títulos:

Campeonato Brasileiro: 1966

Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1967, 1968, 1969 e 1972

Torneio Início: 1966

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