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Ítalo Fratezzi

O Bengala
Por Matias Celeste
 

Partidas: 247

Gols: 168

Títulos:

Campeonato Mineiro: 1928, 1929, 1930 e 1932

Torneio Início: 1926, 1927, 1929, 1938

O Bengala

Ítalo Fratezzi, mais conhecido como Bengala, é uma figura histórica no futebol brasileiro e, mais especificamente, no Cruzeiro. Nascido em 18 de outubro de 1906 em São Paulo, Bengala foi um dos pioneiros e ícones do futebol mineiro, deixando um legado duradouro que ainda é celebrado por torcedores e historiadores do esporte.

A história de Bengala começa em São Paulo, mas foi em Minas Gerais, após sua mudança para a recém-inaugurada Belo Horizonte, que sua carreira realmente começou a tomar forma. Ele se juntou ao Palestra Itália, e rapidamente se estabeleceu como uma peça central da equipe. Se juntou ao Palestra em 1925 e, logo ao chegar, bradou a famosa frase: "Só saio daqui quando morrer.".

Como jogador, Bengala era conhecido por sua robustez física, habilidade ofensiva e liderança em campo. Atuando principalmente como ponta-esquerda, ele era o tipo de jogador que inspirava seus companheiros de equipe com sua determinação e coragem. Não era apenas um velocista formidável, mas também contribuía para o jogo com sua visão e capacidade de iniciar ataques.

Durante os anos em que vestiu a camisa do Palestra Itália e, posteriormente, do Cruzeiro, Bengala ajudou o time a conquistar vários títulos estaduais, consolidando o Cruzeiro como uma força dominante no futebol de Minas Gerais. Sua presença em campo era tão impactante que rapidamente se tornou uma lenda entre os torcedores, um símbolo de dedicação e paixão pelo clube.

Além de suas habilidades em campo, Bengala também era conhecido por seu apelido peculiar, que tinha origem na forma como ele corria, lembrando uma pessoa mancando ou usando uma bengala. Esse apelido, longe de ser um sinal de fraqueza, tornou-se um termo de carinho e respeito entre os torcedores e colegas de equipe, destacando seu estilo de jogo único e sua personalidade marcante.

Ainda em 1930, junto a Aristóteles Lodi, abastado comerciante e um dos fundadores do Palestra, criaram os departamentos de basquete e de vôlei no clube.

Depois de se aposentar dos gramados, Bengala não deixou o futebol. Ele continuou ligado ao Cruzeiro, agora contribuindo fora das quatro linhas. Bengala foi um dos responsáveis por descobrir e formar novos talentos, trabalhando nas categorias de base do clube. Seu trabalho ajudou a estabelecer as fundações para as futuras gerações, garantindo que a qualidade técnica continuasse sendo marca registrada do clube.

Ítalo Fratezzi faleceu em 19 de junho de 1971, mas seu legado vive até hoje. Ele é frequentemente lembrado não apenas como um dos primeiros ídolos do Cruzeiro, mas como uma figura que ajudou a moldar a identidade e a história do clube. Bengala é um exemplo de como a paixão pelo futebol e a dedicação a um clube podem deixar marcas que transcendem gerações. Sua história é celebrada por torcedores que veem nele um símbolo dos valores e da resiliência que eles tanto admiram no Cruzeiro.

A memória de Bengala, portanto, permanece viva, não só nas lembranças dos jogos que disputou, mas também no impacto duradouro que teve no desenvolvimento do futebol em Minas Gerais. Seu nome é frequentemente citado entre os grandes jogadores da história do Cruzeiro, um clube que ele ajudou a construir desde os primeiros dias, tanto como jogador quanto como mentor.

Partidas: 247

Gols: 168

Títulos:

Campeonato Mineiro: 1928, 1929, 1930 e 1932

Torneio Início: 1926, 1927, 1929, 1938

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