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Niginho

O Menino Metralha
Por Matias Celeste


 

Partidas: 257

Gols: 207

Títulos:

Campeonato Mineiro: 1928, 1929, 1930, 1943, 1944 e 1945
Torneio Início: 1929, 1940, 1941, 1943 e 1944

O Tanque de Guerra

Leonízio Fantoni, conhecido popularmente como Niginho, é uma figura icônica na história do futebol brasileiro, especialmente no Cabuloso, onde se estabeleceu como um dos primeiros grandes ícones. Nascido em 18 de março de 1912, em Belo Horizonte, Niginho não apenas brilhou nos campos, como também deixou um legado duradouro que ainda ressoa nas gerações posteriores de jogadores e torcedores.

Niginho iniciou sua jornada no futebol no Palestra Itália, em uma época em que o clube ainda estava solidificando sua identidade e presença no cenário esportivo brasileiro, sendo formado apenas por membros italianos.

 

Desde muito jovem, Niginho demonstrou um talento natural para o futebol, uma paixão que era compartilhada com outros membros de sua família, incluindo seu primo, Orlando Fantoni, também uma lenda do clube.

Sua carreira profissional começou a ganhar destaque na década de 1930, um período em que o futebol brasileiro começava a organizar competições mais estruturadas. Niginho, com sua habilidade incomparável e instinto goleador, rapidamente se tornou uma peça central do Palestra Itália. Seu estilo de jogo era marcado por uma técnica refinada, velocidade e uma capacidade excepcional de entender o jogo, o que o tornava uma ameaça constante para as defesas adversárias.

Um dos primeiros grandes momentos de sua carreira ocorreu em 1929, quando ajudou o Palestra Itália a conquistar seu primeiro título importante, o Campeonato da Cidade (Belo Horizonte). Mas foi na década de 1930 que Niginho realmente consolidou seu status como um dos principais atacantes do Brasil. Durante esse período, ele foi fundamental para o Palestra em várias conquistas estaduais, incluindo uma série impressionante de três títulos do Campeonato Mineiro.

No entanto, a carreira de Niginho não se limitou ao futebol brasileiro. Na busca por novos desafios e o reconhecimento internacional, ele se transferiu para o Lazio, na Itália, no final dos anos 1930. Sua passagem pela Europa foi marcada por desafios e adaptações, mas também por momentos de brilho que provaram seu valor em um contexto competitivo internacional. Em sua partida de maior destaque pelo país da velha bota, Niginho marcou 4 gols em cima do todo-poderoso Milan, em uma vitória maiúscula da Lazio. Após alguns anos na Itália, Niginho retornou ao Brasil e ao Palestra, onde continuou sua carreira até o início dos anos 1940.

Após encerrar sua carreira como jogador, Niginho não se afastou do futebol. Ele assumiu papéis de técnico em vários clubes, incluindo uma passagem pelo próprio Cruzeiro, onde teve a oportunidade de moldar e influenciar gerações futuras de jogadores. Seu conhecimento e experiência foram cruciais na formação de novos talentos e na implementação de uma filosofia de jogo que valorizava a técnica e a inteligência tática.

Niginho deixou um legado duradouro no Cruzeiro e no futebol brasileiro. Seu nome é frequentemente lembrado como um dos pioneiros do esporte no país, um jogador cuja técnica, visão de jogo e paixão pelo futebol estabeleceram padrões para os futuros atacantes. Além de suas conquistas em campo, Niginho é celebrado por sua liderança, caráter e dedicação ao esporte que amava. Mesmo décadas após sua morte, em 24 de junho de 1975, sua memória permanece viva entre os torcedores do Cruzeiro e admiradores do futebol.

Partidas: 257

Gols: 207

Títulos:

Campeonato Mineiro: 1928, 1929, 1930, 1943, 1944 e 1945
Torneio Início: 1929, 1940, 1941, 1943 e 1944

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